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"Algo está estranho", afirmam vereadores da CEE do Bom Prato em oitiva nesta tarde (28)

Parlamentares buscam explicações para o atraso na inauguração do restaurante
"Algo está estranho", afirmam vereadores da CEE do Bom Prato em oitiva nesta tarde (28)

Foto: Allan S. Ribeiro

Na tarde desta quinta-feira, 28 de fevereiro, a Comissão Especial de Estudos do Bom Prato ouviu o proprietário do imóvel escolhido pelo Governo do Estado e pela Prefeitura Municipal para receber a implantação da segunda unidade do restaurante em Ribeirão.

Igor Oliveira (MDB) - presidente da comissão e Adauto Marmita (PR) - membro, buscam entender os motivos que adiaram o início de funcionamento do restaurante popular, já que a inauguração estava prevista para setembro de 2018.

Jesus Antônio de Carvalho explicou que, como proprietário do imóvel, foi procurado pela prefeitura e governo de São Paulo para locação, situação em que manifestou interesse, apesar de desconhecer a metodologia que levou o poder público à escolha.

Disse que foi instruído a aguardar e não acordou valores com as administrações municipal ou estadual, nem foi procurado posteriormente para assinar qualquer contrato referente à negociação, embora o endereço tenha sido divulgado em edital referente ao Bom Prato.

"É muito estranho constar o endereço de um local no edital e não haver qualquer contrato firmado que valide o ato da administração pública. E pior, sem chegar a um valor", disse Igor. 

Jesus esclareceu também que enquanto aguarda o término do projeto do restaurante por parte do Poder Público, continua realizando as atividades relacionadas a Buffet no prédio, mas que por vezes recebe a visita de pessoas para vistoria.

"Apesar disso, se não há contrato assinado, a qualquer momento o senhor Jesus pode alugar o prédio e lá não ser mais o Bom Prato, conforme foi anunciado. Estamos diante de uma situação muito estranha", reiterou Igor, que vai solicitar oitiva com a entidade responsável pelo trâmite de implantação do restaurante.

"Nós vamos verificar também esse chamamento público em que consta o endereço. Precisamos checar a validade disso com urgência", concluiu. 

Por Marco Aurélio Tarlá